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Grupo de Pesquisa em Política, Opinião Pública e Comunicação – GRUPPOCOM

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Próximo encontro discutirá a obra ‘Ciudadanos reemplazados por algoritmos’ de Canclini

Data da publicação: 16 de março de 2021 Categoria: Reuniões abertas, Reuniões remotas Tags: , ,

O Grupo de Pesquisa em Política, Opinião Pública e Comunicação (Gruppocom) promove na quarta-feira desta semana, 17, um encontro que discutirá a obra ‘Ciudadanos reemplazados por algoritmos‘, do antropólogo argentino Néstor García Canclini.

O doutorando em Comunicação pelo Programa de Pós-graduação em Comunicação (PPGCOM/UFC) e membro ativo do Gruppocom, Sérgio de Sousa, traz uma breve introdução das discussões que serão levantadas na nossa próxima reunião, tendo como base a pesquisa do antropólogo.

Acompanhe:

Com a expansão da chamada “videopolítica”, a televisão passou a canalizar as críticas sociais aos governantes, deixando os cidadãos, assim, como telespectadores. O surgimento da internet e a popularização das redes sociais on-line prometerem horizontalidade nesse processo. Todos podem falar. Mas, no meio de tantas vozes, quem conseguimos ouvir?

O mais recente livro de Canclini, Ciudadanos reemplazados por algoritmos, traz a discussão da “governamentabilidade algorítmica“, através da qual muitas das decisões que interferem nas políticas nacionais passam por organismos internacionais, que é o caso de organizações como as GAFA (Google, Apple, Facebook e Amazon).

O autor traz essa discussão para o contexto da América Latina, discutindo, por exemplo, os processos que levaram à eleição de Bolsonaro. Na discussão da próxima quarta-feira, 17, trataremos destas questões, dos problemas da globalização aos países subdesenvolvidos, do crescente descrédito a instituições democráticas e da redução do apoio à democracia nas culturas contemporâneas.

Como algoritmos criam bolhas (elas, de fato, existem?) que podem interferir nos resultados de eleições? Como os partidos progressistas têm lidado com essa nova realidade? Como as novas direitas têm agido de forma a ganhar cada vez mais espaço? E como as igrejas evangélicas têm ocupado o papel do Estado e de partidos políticos, influenciando, assim, nas decisões políticas do Brasil? São assuntos trazidos por Canclini, sobre os quais buscaremos refletir.

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